Ayahuasca e a Religião
Quando falamos em Xamanismo estamos nos referindo a todas as práticas espiritualistas pertencentes às comunidades que se diferenciam das 'religiões de tronco', como por exemplo o budismo, o cristianismo, o xintoísmo, islamismo.
Assim, existe o Xamanismo Australiano, o Xamanismo Africano, o Xamanismo Norte Americano e também o nosso Xamanismo Brasileiro; com seus pajés, seus ritos específicos e também suas plantas de poder. Além disso, cada um desses citados, possuem uma enorme variação de práticas e ritos, posto as inúmeras comunidades existentes em cada um desses continentes.
A Ayahuasca é a bebida sagrada originalmente utilizada em rituais pelos povos Amazônicos, em especial no Brasil, na Bolívia, no Peru e na Colômbia.
Por ela conter do DMT (dimetiltriptamina), que é uma substância proscrita na nossa legislação brasileira, no resguardo do direito constitucional de liberdade culto, nossa legislação excetua seu uso tão somente para fins religiosos.
Ressalta-se que embora seja hoje de conhecimento acadêmico os inúmeros benefícios que ela proporciona a quem dela se serve (baixar marcadores inflamatórios, auxílio no combate à dependência química, 'cura' da depressão etc), sua utilização com fins terapêuticos está expressamente vedada, sendo sua utilização autorizada, como dissemos, tão somente para fins religiosos.
Desta forma, este sacramento sagrado – Ayahuasca – só pode ser conhecido legalmente dentro de um contexto religioso e quase sempre num dos inúmeros segmentos já consolidados em nosso território nacional como o Santo Daime, a Barquinha, a União do Vegetal ou mesmo na sua expressão mais nativa como sempre tivemos em nosso país: o Xamanismo.
E se você já sentiu um chamado em seu coração em participar de uma cerimônia sagrada com a Ayahuasca, será sempre um prazer enorme receber você aqui em nossa Casa de Oração: o Céu de Capella.